Cerca de 1.500 servidores públicos fizeram uma marcha do Largo do Machado ao Palácio Guanabara para protestar contra o governador Sérgio Cabral. O movimento foi encabeçado pelo pessoal da Saúde, mas contou com a adesão, de professores, policiais, bombeiros, funcionários da FAETEC, os demitidos do SAMU e outros servidores.
A revolta é generalizada. Nos discursos, os líderes do movimento fizeram questão de destacar que em 35 anos, nunca se viu um abandono tão grande da Saúde, assim como dos servidores.
O funcionalismo está revoltado com a negociata envolvendo o contrato da mulher de Cabral como advogada do Metrô e com os negócios milionários feitos com as empresas do Rei Arthur, o amigo oculto de Cabral.
Os relatos de pacientes abandonados em bancos e colchonetes nos corredores dos hospitais, da falta de equipamentos e remédios em todas as unidades, inclusive nas UPAs são chocantes. O abandono é geral. Os servidores repetiam a todo o instante que vão fazer campanha contra Cabral e vão convencer familiares, amigos e vizinhos a não votarem nele, mostrando as mazelas do Estado.
Cabral é hoje, como foi dito na manifestação, o inimigo público nº 1 dos servidores do Estado.
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