Os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral revogaram, por seis votos a um, a prisão do ex-governador Anthony Garotinho.
A decisão traz algumas restrições a Garotinho, entre elas sua vinda a Campos.
Na sessão, os Ministros condenaram as arbitrariedades, abuso de autoridade, truculência da Polícia Federal, vazamento indevido de telefonemas entre cliente e seu advogado, e insinuações a respeito de irregularidades na atuação de ministros.
Garotinho poderá continuar exercendo suas funções de radialistas, porém, devido ao entendimento dos Ministros e para preservação do ex-governador e de possíveis envolvidos na investigações, fica impedido de vir a Campos.
A relatora do caso no TSE, Luciana Lóssio entendeu que a prisão preventiva não era necessária, por não ficar provado risco às investigações e também de repetição de novos crimes.
Além de questionar a veracidade de depoimentos dados por testemunhas, disse que, como a eleição em Campos já terminou, não poderia mais haver possibilidade de compra de votos.
Acompanharam a ministra outros cinco membros do TSE: Admar Gonzaga, Luiz Fux, Rosa Weber, Napoleão Nunes Maia e o Presidente da Corte Gilmar Mendes. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Herman Benjamin, votou para manter a prisão domiciliar.
Daqui a pouco mais informações.
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