Os marqueteiros e especialistas em pesquisas sabem que, no caso do Rio de Janeiro, a situação é ainda mais suscetível a mudanças do que em outros estados. A entrada em cena do candidato ao governo do Estado do PR, Fernando Peregrino mudou o contexto e agora uma incógnita paira no ar, afinal trata-se de um nome novo, que representa uma renovação.
Os pessimistas vão dizer: “O Peregrino é um bom candidato, mas não é conhecido”. Sim, esse é o grande desafio torná-lo conhecido dos eleitores e mais do que isso, levar até as pessoas a informação que Peregrino é o meu candidato e que vai investir em programas sociais, no desenvolvimento econômico, numa administração moderna e ética, além do seu preparo e experiência como gestor público.
Só pra relembrar, em 2008, na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, o empresário Márcio Lacerda, que foi durante um ano, o secretário de Desenvolvimento Econômico, do governo Aécio Neves era praticamente desconhecido, quando a campanha começou. No início de julho, como estamos hoje, Lacerda, segundo o DATAFOLHA estava com 4,8%. Foi para o 2º turno e acabou eleito prefeito de Belo Horizonte.
Muitos fatores serão decisivos na campanha. No caso do Rio de Janeiro, outra incógnita é como a população vai receber as informações, quer até hoje, a mídia omite, sobre as falcatruas, as negociatas, a roubalheira no governo Cabral, além das farsas das UPAs e das UPPs. Se a oposição tiver competência em fazer as pessoas acreditarem na verdade, e isso vai acontecer a partir do horário eleitoral no rádio e na televisão, o estrago na candidatura de Cabral pode ser irremediável.
Não tenham dúvidas, de que a estratégia de boa parte da mídia, de ignorar e não dar uma linha sobre a candidatura de Fernando Peregrino é uma ação planejada pelos marqueteiros de Cabral, que tinham se preparado para me enfrentar e que agora têm pela frente um candidato novo, sem rejeição e que é uma dúvida. Por via das dúvidas, tentam esvaziá-lo. Essa é a maior confissão por parte de Cabral e seus aliados poderosos, de que sabem que a eleição não está decidida e têm medo do que pode acontecer, com entrada na disputa de Fernando Peregrino, do PR.
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