Rio - A Grande Tijuca deve receber em até duas semanas o sistema de detecção de tiros, cujas informações acústicas permitirão a identificação num ambiente real e, em questões de segundos, do tipo de arma que efetuou o disparo e a localização dela.
Novos testes de calibragem foram feitos nas duas últimas noites. Caso não seja necessário fazer ajustes, o projeto sai do papel para a prática.
Como funciona: o sistema emite ao batalhão da área, no caso o 6º BPM (com sede na Rua Barão de Mesquita), e à Secretaria de Segurança informações imediatas sobre disparos de arma de fogo, com mais precisão e rapidez, reduzindo o tempo de atendimento policial nessas situações. O prazo foi estipulado pela empresa norte- americana ShotSpotter, responsável pelo projeto.
De acordo com a Secretaria de Segurança, o sistema de detecção consegue distinguir um tiro de arma de fogo de barulhos similares, tais como fogos de artifício, sons de escapamento de veículos, explosões e motores de helicópteros.
A tecnologia ShotSpotter, prossegue a secretaria, foi projetada para identificar estampidos em ambientes abertos de rua. Por isso, não detecta tiros dentro de locais fechados, como domicílios ou prédios comerciais.
O sistema vai funcionar com 76 sensores sonoros instalados em diversos pontos da Tijuca e do Maracanã, cobrindo uma área de seis quilômetros quadrados. E vai abranger Tijuca, Andaraí, Maracanã, Vila Isabel, Muda, Usina e Grajaú, além de parte da Quinta da Boa Vista e das comunidades do Borel, Casa Branca, Formiga, Macacos, Salgueiro, entre outras.
Nos últimos testes, os disparos foram feitos por atiradores de elite do Centro de Instrução Especializada em Armamento e Tiro (Cieat) da PM em sacos de areia dispostos na caçamba de um caminhão.
Os armamentos usados foram revólveres calibres 38 e 40, pistola 9mm, fuzil calibre 5.56 e escopeta calibre 12. Várias vias foram interditadas com apoio CET-Rio e da Guarda Municipal. Não houve incidentes.
Fonte: O Dia
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