A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), secretários e titulares de autarquias municipais já se mobilizam para participar do ato público da próxima segunda-feira, no Rio, em defesa dos royalties do petróleo. A prefeita, entretanto, ressalva não ter recebido ainda convite oficial para participar da reunião da próxima quinta-feira, entre o governador Sérgio Cabral (PMDB), prefeitos e a bancada fluminense na Câmara dos Deputados.
No entanto, secretários já foram acionados para montar as estruturas em suas secretarias, ao mesmo tempo em que os vereadores da base aliada estão sendo igualmente mobilizados para comparecer à manifestação.
O secretário municipal de Controle, Suledil Bernardino, ressaltou a importância da mobilização contra a aprovação do projeto, que representará a perda da maior parte que Campos recebe em royalties e comprometerá as contas do município, lastreada nas verbas das indenizações. “Não ficará pedra sobre pedra, caso a presidente Dilma não vier a vetar esse projeto aprovado na Câmara dos Deputados. Todos os setores irão perder com a retirada dos royalties. A saúde, a educação, tanto escolas públicas como as conveniadas, o esporte, a cultura, incluindo o próprio carnaval, o transporte, a própria mídia, a rede de supermercado, a construção civil, os hospitais públicos e também os da rede filantrópica. Não há como enganar a população, se for sancionada (a lei) todo mundo perde, inclusive com demissões em massa, até porque não haverá dinheiro para pagar os terceirizados”, alertou.
Suledil ainda não tem previsão do quantitativo de ônibus ou pessoas que irão ao Rio. “Ainda é muito cedo, mas estamos nos preparando para o ato público, aproveitando inclusive a estrutura oficial que já utilizamos nas duas mobilizações de massa lideradas pela prefeita Rosinha”, disse.
Caso a lei entre em vigor já em 2013, Campos perderá cerca de R$ 600 milhões, recursos destinados às obras como a construção de escolas, creches, saneamento básico, calçamento de ruas, financiamento à agricultura, ao empreendedorismo, microempresas, a hospitais filantrópicos, escolas, bolsas de estudo e programas sociais como o Cheque Cidadão e o Campos Cidadão (passagem de ônibus a R$ 1,00), entre outros.
Fonte: Jornal O Diário
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