O índice médio de não conformidade (adulteração) da gasolina comercializada nos postos do estado do Rio de Janeiro é 6,5%, o maior do país. Em algumas cidades, ele é ainda maior, como é o caso do município de Campos dos Goytacazes e imediações, na região Norte Fluminense, onde o índice de não conformidade chegou, no início do ano, a 31%. O tolerável é que o índice de adulteração fique em torno de 2,5%.
“Este resultado em Campos dos Goytacazes, principalmente na gasolina do tipo C, é absolutamente intolerável. Então fizemos um esforço grande de fiscalização, com o auxílio da polícia, e chegamos à conclusão de que o combustível era adulterado com a adição de óleo diesel e que essa adulteração era feita no transporte. O produto saía correto da distribuidora e já chegava ruim no posto de gasolina”, disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.
Segundo Magda, a partir de trabalho desenvolvido com a polícia, foi identificada uma “máfia de adulteração de combustível” na fase do transporte. “Hoje nós conseguimos reduzir de forma significativa o índice de não conformidade na região de Campos e imediações”, adianta.
Este ano, a ANP fez cerca de 160 autuações em todo o país por adulteração na gasolina comercializada nos postos, contra cerca de 200 realizadas ao longo do ano passado. As declarações da diretora-geral da ANP foram dadas na sede do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na zona norte do Rio, onde ela participou da assinatura de um acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para aprimorar a fiscalização em postos de combustíveis.
Informações da Agência Brasil.
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