O blog Planície Lamacenta, do policial civil Douglas da Mata, comenta sobre o decreto de emergência na saúde de Campos. Leia abaixo.
"Uma das maneiras conhecidas de impor suas demandas é utilizar-se dos cretinos da mídia para criar um clima de catástrofe...
No caso do atendimento público na Saúde isso é fácil...
Umas imagens de macas no corredor, reclamações de usuários, umas mortes ali, outras aqui, tudo tocado a sensacionalismo irresponsável...
Qual foi o resultado prático e legal de cada "denúncia" apresentada pelo então pasquim de oposição, e hoje diário oficial?
Nada...
Bem, o fato é que esse "jornalixo" é sempre seletivo...Você nunca viu ou verá matéria com usuário de plano de saúde reclamando de estar 4 horas esperando, embora fique...
Muito menos da dificuldade, ou quase impossibilidade, de marcar consulta com seu médico de escolha, que agora "abre agenda" em um dia específico do mês, e você só vai ver o médico dois ou três meses depois...mais ou menos como as famigeradas filas de marcação de consulta...
E lembrem, todos os processos de atendimento de urgência/emergência, e outros de média e alta complexidade, ainda são bancados pelo SUS, e nunca foram cobrados dos planos de saúde quando seus usuários utilizam o sistema público...
Voltando ao tema inicial, certo é que os abutres do diário oficial criaram a justificativa para o novo (velho) prefeito abrir as comportas das verbas públicas para contratações sem licitação, o que é um bálsamo para as empresas e fornecedores do setor...além de possibilitar o bom e velho calote seletivo nos contratos anteriores...
Como mandam os manuais do vale-tudo liberal, crise é sempre uma oportunidade...
Nada temam, o nosso "libertador" dará jeito em tudo!
O que mais me espanta é o silêncio dos cruzados da justiça e ministério público para a banalização dos decretos de emergência, sim, porque não é plausível que tal instrumento seja embasado apenas por "notícias pseudo-jornalísticas", uma vez que nenhuma administração, por mais eficiente que fosse, reuniria dados para apurar e concluir que há emergência em qualquer setor...
Uai, esses cruzados não se imiscuíram em cada ato discricionário dos governos anteriores, por que o cuidado agora?
Imagine se cada passageiro de um voo, descontente com o serviço de bordo, ou com medo de voar, resolvesse abrir a saída de emergência?
É mais ou menos isso que está acontecendo aqui em Campos dos Goytacazes (e quem sabe em São João da Barra), só para beneficiar "os vendedores de paraquedas"..."
Vale a pena conferir outras postagens do Planície Lamacenta (aqui).
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