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Tribuna NF:Sérgio Cabral delata campista que levou R$ 500 mil em propina no Palácio Guanabara


Por Ralfe Reis
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral revelou em seu depoimento ao Ministério Público Estadual, obtido pelo portal Tribuna NF, a participação de um campista no suposto esquema de corrupção envolvendo o Ex-procurador-Geral de Justiça Claudio Lopes. Cabral chega a relatar constrangimento com a chegada do campista no Palácio Guanabara com envelope de dinheiro.
No último sábado (4), iniciamos uma série de reportagens sobre o depoimento do ex-governador ocorrido no dia 25 de março de 2019, na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, Bangu 8, diante de promotores do Ministério Público Estadual. No primeiro capítulo, revelamos como Sérgio Cabral e Claudio Lopes arquivaram a investigação sobre a Gangue dos Guardanapos. No segundo capítulo, falamos sobre a proteção a “Cabral e aos seus” garantido por Lopes:
No depoimento sobre Lopes, Sérgio Cabral revelou que além da mesada de R$ 150 mil que pagava em mãos ao Ex-procurador-Geral para abafar qualquer investigação sobre seu governo também houve a indicação de uma empresa na reforma do Maracanã, onde Lopes receberia vantagens indevidas.
De acordo com Cabral, Lopes teria indicado uma empresa de tecnologia chamada Posegur para atuar no Maracanã. A vantagem indevida que Lopes receberia seria de R$ 5 milhões.
Durante o depoimento, Sérgio Cabral diz não ter pedido propina nesse caso e ficou constrangido com o aparecimento de um cidadão de Campos dos Goytacazes, no qual ele só se lembra do sobrenome Manhães. Cabral não se lembra do nome, mas o referido cidadão pode ser o mesmo que aparece na denúncia do Ministério Público contra Claudio Lopes.
Segundo Cabral, o campista Manhães que seria homem de confiança de Lopes chegou com envelope de dinheiro com valores entre R$ 300 mil e R$ 500 mil, sem ele ter pedido nada.
O constrangimento de Cabral se deu pelo fato de não pegar dinheiro de empresas que prestavam serviços terceirizados às obras que contratava. Cabral diz que só fazia entendimento com empresas que tinha relacionamento direto.
O dinheiro levado pelo campista Manhães acabou ficando com um dos homens de confiança Cabral, o Serjão.
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