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Secretário de Pezão diz que salários de janeiro serão pagos no fim de fevereiro



Secretário Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, Gustavo Barbosa, disse, em entrevista ao Bom Dia Rio nesta sexta-feira (3), que os salários referentes ao mês de janeiro devem ser pagos no fim do mês de fevereiro, assim como foi feito com o pagamento referente ao mês de dezembro de 2016. 

“O salário de dezembro ainda esta sendo finalizado. A gente finaliza semana que vem e depois você entra num novo processo, aí sim a expectativa ao fim do mês, início de março, é voltar a pagar. Final de fevereiro até inicio de março”, afirmou o secretário.

Diante da crise econômica do estado, Gustavo Barbosa, afirmou ainda que o cofre do estado está completamente vazio e que não há recursos. "O cofre está vazio. Não tem recurso nenhum. O dinheiro entra e já sai”, completou.

O secretário voltou a explicar as questões sobre a venda da Companhia estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Segundo ele, a Cedae é a garantia de recursos para o estado colocar em dia o salários de todos os servidores.

“É uma condição da União para esse acordo que a Cedae entre nessa negociação. A Cedae não só tem o valor econômico dela como ela tem por trás todo um acordo. Essa negociação vai fazer com que os salários dos servidores voltem a ficar em dia. A gente vai ter uma postergação de dívida por parte da União de três anos. Isso, em termos de valor, dá algo próximo a R$ 26 bilhões em três anos. A Cedae é condição e vital para o acordo”, disse o secretário.

Ainda assim, Barbosa alega que a venda da Companhia não resolverá o problema da crise e que será preciso fazer um ajuste fiscal para aumentar a arrecadação do estado.

“Não é a Cedae que está resolvendo o problema. Não há possibilidade do estado sair dessa situação se não houver um ajuste duro. Precisa aumentar a receita e diminuir despesas. O estado está grande, o tamanho dele é muito grande pela arrecadação que se tem. É necessário melhorar a arrecadação e reduzir despesas. Temos aí, em termos de redução de despesa, busca de redução da estrutura administrativa do estado. A proposta de aumentar a contribuição previdenciária é tentar equalizar isso para que num médio prazo a gente consiga pagar esses empréstimos”, explicou Gustavo Barbosa.

Fonte: G1
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1 comentários:

Anônimo disse...

O que vai aumentar a receita é o fim das isenções fiscais e não o arrocho dos servidores.