Por Anthony Garotinho
O mês de agosto começou e no próximo dia 18 entra no ar a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Até agora todas as campanhas foram para a rua, mas ainda se estruturando, organizando a logística de distribuição de material. A partir deste mês é que o bloco estará todo na rua.
Esta semana o SBT, a Folha e o UOL fazem a primeira rodada de entrevistas com os candidatos ao governo do Rio. Eu serei entrevistado na quarta-feira (6). E lembrando que o primeiro debate, na Band, acontecerá no dia 14 de agosto.
Mas vamos analisar o quadro eleitoral do momento. Dois fatos são inquestionáveis, de acordo inclusive com as pesquisas do IBOPE (manipulada) e DATAFOLHA (com erro de metodologia): Garotinho lidera e vem crescendo em relação a levantamentos anteriores. Hoje, de acordo com pesquisa para consumo interno, eu estou com 25%; Crivela, 17%; Pezão, 13%; e Lindbergh, 9%.
Outros dois fatos cristalizados é que Lindbergh vem caindo pesquisa após pesquisa, e que Crivella empacou nos 17%, seu teto tradicional, mas deve cair até por conta da declaração desastrada de que os pobres da Baixada vêm roubar na cidade do Rio de Janeiro, que gerou uma reação muito negativa.
Quanto a Pezão teve uma ligeira subida facilmente explicável. Passou a ter ampla exposição diária na mídia como governador, não fez outra coisa a não ser campanha, despejou milhões em publicidade e botou toda a máquina estadual para trabalhar para a sua candidatura. Está hoje na faixa de 13%, muito menos do que planejaram e sonharam seus marqueteiros. Eu mesmo imaginava que Pezão pudesse chegar neste período eleitoral com melhor desempenho. Com todos esses impulsos era de se esperar que Pezão estivesse hoje no patamar de Crivella, mas é fraco, ruim de rua e ainda por cima desastrado. Desgastou-se mais uma vez desnecessariamente ao defender Rodrigo Bethlem, foi o único a levantar a voz para defendê-lo.
A Globo e o IBOPE tentam inflá-lo de qualquer maneira, mas Pezão é pesado e difícil de levantar. Porém com toda a máquina e os milhões da campanha mai cara da história do Rio de Janeiro tende a passar Crivella e disputar o 2º turno comigo.
Esse é o contexto atual. Mas podem estar certos de que não vou ficar comemorando esse quadro favorável de liderança, e em ascensão. Com fé em Deus vou gastar muita sola de sapato, vou ao encontro do povo que é a força que me sustenta, e como disse na reunião que fiz com todos os candidatos na última quinta-feira, vou trabalhar incansavelmente, todos os dias, de manhã até à noite, para conquistar o voto dos eleitores fluminenses. Conto com o apoio de todos vocês para chegarmos à vitória!
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