Jornal do Brasil
Em simulações de segundo turno das eleições para o governo do Rio, o candidato do PR, Anthony Garotinho, ganha de todos. Se a mídia vem se comportando contra a candidatura de Garotinho e a resposta é seu crescimento, novamente há uma inquietude entre os analistas. Da mesma forma a candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, é atacada, mas cresce nas pesquisas. Cresce de forma assustadora, ocupando o vácuo do poder.
Com este comportamento, e faltando pouco menos de 40 dias para as eleições, o que se prevê é que as duas candidaturas podem ser ainda mais alavancadas.
As denúncias estampadas na grande mídia não sugerem que estes candidatos estejam de alguma forma se locupletando. Pelo contrário. São denúncias nas quais o prejudicado é o povo, gerando uma expectativa de raiva nos mais desfavorecidos pela sorte.
As irregularidades que irritam e convencem o eleitor, se verdadeiras, são as denúncias que revelam a promiscuidade entre candidatos que representam o poder público e quem os ajuda, e que tem negócios com o poder público. Essas denúncias, sim, o povo não aguenta mais.
A candidata Marina Silva vem num crescendo, e qualquer tentativa de envolvê-la em assuntos que não dizem respeito a ela diretamente só servirá para embalar e alavancar ainda mais sua corrida ao poder. O povo percebe claramente que os poderes ou os poderosos temem aqueles que não proclamam mais serem defensores dos direitos da minoria. O povo quer mesmo aqueles com quem se identificam, aqueles que conheçam suas sofridões porque são também sofridos.
No caso recente, esta figura é representada por Marina Silva. Anteriormente, por Lula. O povo não aceita como líderes candidatos que são substitutos por qualquer vínculo. O povo quer aquele que ele identifica genuinamente como seu líder, e não aceita imposição de lideranças por qualquer tipo de processo.
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