Cerca de 10 viaturas da Polícia Militar (PM) que estão abandonados em um depósito público situado na rua 21 de Abril, em Campos, geraram a reclamação de moradores e comerciantes ao redor. Eles disseram que os veículos estão parados no local há mais de seis meses e que estão com medo de servirem como foco para o mosquito Aedes aegypti, além de se sentirem inseguros ao verem os carros que poderiam estar em circulação pelas ruas. De acordo com o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente coronel Jonei Sardenberg Pestana, todas as viaturas foram retiradas do batalhão e levadas para o depósito para dar lugar a novos veículos e que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vistoriou o local recentemente.
Para a professora Marta Pereira, de 37 anos, o abandono de viaturas é um descaso com a população. “Acho uma vergonha. Tanto carro da polícia abandonado e a violência à solta por aí. Sem contar que quem sofre as consequências somos nós cidadãos. Acho que deveriam zelar mais pelo patrimônio público”, comentou. Já o comerciante Rafael da Silva, 40 anos, disse que fica preocupado com a Dengue. “Passo a maior parte do meu tempo no trabalho, onde sempre cuido para não haver focos do mosquito. No entanto, como vou saber se estão cuidado disso no depósito também ou não. Não sei o motivo de não terem removido esses carros ainda?”, indagou.
Segundo Sardenberg, a remoção das viaturas do depósito depende de trâmite burocrático. “Não posso te precisar um prazo definitivo porque não depende só de mim. Posso garantir que não foi constatado nenhum foco de dengue no local e que aquelas viaturas não comprometem a eficácia do policiamento de rotina”, informou.
Em outubro de 2012, a Folha publicou matéria sobre a escas-sez de viaturas nos Departamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs) dos distritos de Santa Maria, Santo Eduardo e Espírito Santinho. O então comandante do 8º BPM, coronel Lúcio Flávio Baracho, informou que há, nas três localidades, DPO para atender a população e uma rádio patrulha que atende as três localidades 24 horas por dia.
Fonte: Folha da Manha
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