As manifestações que ocorreram em várias partes do Brasil são reflexos de administrações públicas que não atendem aos anseios da população. No Rio de Janeiro, tanto no estado, quanto na capital, o quadro é drástico, com pesquisa divulgada no início da semana pelo Instituto Datafolha apontado quedas bruscas de 30% nas aprovações dos governos de Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB.
No mesmo levantamento, Dilma Rousseff (PT) despenca em percentual idêntico ao de Cabral e Paes. Em Campos, o governador também está mal, enquanto a prefeita Rosinha Garotinho (PR) mantém a aprovação alta. Segundo pesquisa encomendada pelo Partido da República (PR) do município ao Instituto Precisão, 65% das duas mil pessoas entrevistas, entre 26 de junho e três de julho, aprovam a administração de Rosinha, 28% desaprovam e 7% não sabem responder ou não opinam.
O objetivo da pesquisa foi medir a repercussão das manifestações nos índices de aprovação dos governos municipal, estadual e federal em Campos. Sérgio Cabral tem 27% de aprovação, 54% de reprovação (15% não sabem/não opinam). Já Dilma Rousseff é aprovada por 50% dos pesquisados, desaprovada por 37% e 13% não sabem ou não opinam.
Na soma de ótimo (12%), bom (34%) e regular (30%), Rosinha em 76%, e 21 % de ruim (7%) e péssimo (14%). Não sabem/não opinam, 3%. Na mesma sequência, Sérgio Cabral marca 30% (ótimo, 3%, bom, 14%, e regular, 13%) e 60% de ruim (32%) e péssimo (28%). Não sabem/não opinam 15%.
No caso da presidente Dilma, ela tem 61% de ótimo (6%), bom (23%) e regular (32%). Ruim (11%) e péssimo (18%) somam 29%, com 10% de não sabem/não opinam. Os números apontados para Sérgio Cabral pelo Precisão são mais desanimadores para o governador e o vice Pezão, do que os revelados pelo Datafolha.
Informações do Jornal O Diário
0 comentários:
Postar um comentário