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Presidente da FMIJ, Thiago Ferrugem, fala sobre o caso "Meninas de Guarus"


“É necessário que esse caso tenha um fechamento e seja apurado corretamente, inclusive para servir de exemplo para que isso não volte a acontecer na cidade. Foi um caso grave em que diversas meninas, segundo depoimento da denunciante, foram violentadas, assassinadas e isso não pode ficar impune. Então a gente clama por justiça, e esperamos que o judiciário seja o instrumento da justiça”. O desabafo foi do presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ), Thiago Ferrugem que conversou com o Site Ururau sobre sua indignação em relação ao caso que ficou conhecido como ‘Meninas de Guarus’.

Thiago, que participou na última quinta-feira (22/05) de uma audiência na sede do 4ª Centro de Apoio Operacional (CAO) no Ministério Público, no Rio, informou que outras revelações foram apresentadas em relação ao caso que corre em segredo de justiça, e que em seu inquérito envolve pedofilia; supostos homicídios; uso de drogas, além de denúncias de utilização do caso para a prática de extorsão que teria como alvos.

“A Câmara Federal, através da CPI da Pedofilia convocou essa audiência e fui convidado a estar falando sobre essa questão, até porque eu estou nessa luta para que esse caso tenha um desfecho. A minha participação foi a de cobrar um resultado efetivo. A deputada federal Liliam Sá (Pros) foi muito incisiva, de modo que é necessário ter um fechamento disso. Foi revelado lá, e isso eu não sabia, que 15 ou 16 juízes de Campos declararam a suspeição (situação que impede juízes, promotores, advogados, ou qualquer outro auxiliar da justiça, de funcionar em determinado processo, no caso de haver dúvida quanto à imparcialidade e independência com que devem atuar) no processo, para julgar o caso. Também foi dito durante a audiência que uma menina, ao que parece a que fez a denúncia, está desaparecida, e isso não se teve fechamento e até hoje, ninguém sabe o que aconteceu com ela”, revelou o presidente.

Ainda segundo Thiago, ao que parece as pessoas envolvidas no crime seriam de grande influência na classe empresarial da cidade, e há rumores de suposta participação dos famosos ‘peixes grandes’. “O que nos causou mais estranheza ainda foi o fato de diversos juízes não aceitarem o caso. Outra coisa, é que o caso parece que foi parar em São João da Barra. Então, um juiz de SJB é que está presidindo o caso. E isso também nos causou muita estranheza, e depois desse tempo todo, nada foi feito”, suspeitou.

Thiago mencionou que a CPI da Pedofilia solicitou o inquérito e o processo judicial, que teria sido negado pelo juiz do caso. Eles então teriam recorrido ao Tribunal de Justiça e foi negado mais uma vez, e atualmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que tenham acesso a essa documentação. “Oficialmente ninguém teve acesso a esse inquérito. Então a gente torce e pede, inclusive, que a própria mídia de Campos nos ajude a cobrar que esse caso tenha resultados”, enfatizou.

Entrevista completa no site Ururau (aqui)

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