O consultor da Toyo Setal e delator na Operação Lava Jato, Júlio Camargo, disse ao juiz Sergio Moro nesta quinta-feira (16) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu a ele propina de US$ 5 milhões em um contrato de navios-sonda da Petrobras.
No depoimento, prestado em Curitiba, Camargo disse que o pedido de propina teria ocorrido pessoalmente, em uma reunião no Rio. O valor, afirmou, foi pago por meio de Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB em contratos com a Petrobras.
É a primeira vez que Camargo, cujo acordo de delação premiada foi homologado em dezembro do ano passado, cita Eduardo Cunha como destinatário da propina.
Assista o depoimento aqui.
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