Líder da oposição na Câmara de Campos e presidente do Diretório Municipal do PMDB, o vereador Nildo Cardoso preferiu não polemizar sobre os possíveis pré-candidatos à sucessão da prefeita Rosinha Garotinho (PR) em 2016. Ele acredita que ainda é cedo para definir nomes.
Sobre o apoio do presidente estadual do PMDB e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, a uma possível candidatura do deputado estadual Geraldo Pudim (PR), o vereador afirmou que Picciani é um articulador nato e teve o apoio da bancada do PR para se tornar presidente da Alerj. “É a posição dele”, disse.
Já o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), na visão de Nildo, está sendo coerente em afirmar que apoiará na disputa em Campos aqueles que lhe apoiaram em 2014. “Vários nomes em Campos apoiaram Pezão e um deles pode ser escolhido para a disputa”, afirmou o vereador, acreditando que o processo eleitoral só será realmente definido no ano que vem, mais precisamente após o Carnaval. “Sabemos que o país só começa a funcionar mesmo depois desse período”.
Além disso, segundo ele, muitos políticos terão que mudar de partido, até mesmo os da base do governo, com a chamada “janela” eleitoral criada pela Câmara, onde os que têm mandato terão um prazo para trocar de partido sem risco de infidelidade partidária. “Esse processo de filiação partidária só se dará também a partir do ano que vem”.
Enquanto presidente do Diretório Municipal, Nildo disse que tem trabalhado para reestruturar o PMDB e eleger de três a cinco vereadores pelo partido na próxima eleição em Campos. “Essa é minha projeção, mas sei que muitas coisas vão acontecer e, até lá, todos somos pré-candidatos”, afirmou ele, que também tem acompanhado a movimentação política na capital.
Jornal O Diário
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