"Ser avaliado pela prefeita Carla Machado como ‘péssimo exemplo de autoridade pública’ é um grande elogio que ela me faz." Paulo Cassiano
Delegado da polícia federal de Campos, Paulo Cassiano responde acusações de Carla Machado. Matéria do site Ururau.
“Todo Policial que atua com rigor acaba contrariando os interesses da criminalidade organizada. No caso da ‘Operação Machadada’ não foi diferente”, disse acrescentando que “Sendo assim, é compreensível que os indiciados na investigação estejam com rancor da Polícia Federal, de maneira geral, e de mim, em particular, pois nós conseguimos revelar para toda a sociedade que a prefeita Carla Machado e seu grupo político compravam votos e manipulavam o resultado das eleições no município de São João da Barra”.
Sobre a representação, vai mais longe: “Aguardo ansioso a chegada da representação ao meu gabinete, pois terei mais uma oportunidade de declarar aquilo que as provas do inquérito gritam: que a prefeita Carla Machado organizou e liderou um esquema criminoso para a compra de votos, mediante paga e promessa de vantagens, com vistas à desistência de candidaturas adversárias, manipulando, assim, o resultado das eleições em São João da Barra, tudo com o propósito de eliminar ao máximo a oposição política no município,” declarou.
Sobre Garotinho
“Nunca falei com ele, nunca o vi pessoalmente, nunca tratei de qualquer assunto, nem mesmo profissional. Desafio publicamente a prefeita Carla Machado e seu grupo político a provar o contrário. Quero recordar mais uma vez que todas as testemunhas que colaboraram no inquérito policial da ‘Operação Machadada’ têm alguma relação com os partidos políticos de oposição em São João da Barra. Portanto, é perfeitamente possível que essas pessoas tenham ido à Polícia Federal para denunciar o esquema criminoso de Carla Machado e, ao mesmo tempo, procurado o deputado federal Anthony Garotinho para obter algum tipo de vantagem política dessa conduta. Mas isso é só uma conjectura minha, não sei se isto aconteceu de fato”.
“O grupo criminoso chefiado pela prefeita não era composto apenas por ela mesma e por Alexandre Rosa, pois, se assim fosse, não haveria quadrilha. As provas do inquérito policial revelam que o vereador Elisio Motos e os candidatos a vereador Alexandre Firme e Renato Timóthéo também eram associados ao esquema de compra de votos e, portanto, também foram indiciados pelos mesmos crimes. Não há qualquer tipo de impedimento legal à prisão em flagrante por crime de quadrilha”, explicou o delegado completando. “Na história recente, inclusive, houve o caso do ex-deputado estadual Álvaro Lins, também preso em flagrante pelo mesmo delito”.
Leia a matéria completa no site Ururau.
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