Rio - Quando há problema, não tema: os craques da ‘velha guarda’ entram em cena. Comparados ao homem-aranha, por ser o único herói com contas a pagar, e a Rocky Balboa, pela longevidade e superação, Anderson Silva e Rodrigo Minotauro entraram de cabeça para salvar o UFC Rio 3.
No HSBC Arena, a partir das 20h, eles vestem uniformes e calçam luvas para proporcionar aos fãs lutas incríveis, no retorno à cidade, do maior evento de MMA do mundo. Os americanos Stephan Bonnar e Dave Herman que se cuidem.
Com o evento a perigo após as lesões de José Aldo e Quinton Jackson, Dana White recorreu aos ‘veteranos’, que aceitaram o desafio de primeira. Campeão dos médios, Anderson sobe de peso para pegar o vice-campeão da primeira edição do TUF. Já Minota enfrenta um desconhecido grandalhão e curte o apelido que faz jus à sua experiência.
“Pois é, como o tempo passou rápido. Anderson e eu já somos veteranos nesse esporte. Mas não vejo problema em ser chamado de ‘velha guarda’. É um orgulho. Fazemos parte da história do MMA”, afirmou.
Recuperado de uma fratura no úmero, após uma chave de braço aplicada por Frank Mir, em dezembro, Rodrigo, de 36 anos, medirá forças com Herman e garante estar num momento melhor do que quando emocionou o público no UFC Rio 1. Na ocasião, ele deixou as trevas de duas cirurgias no quadril para vencer Brendan Schaub, em agosto de 2011.
“A experiência ajuda, porque já passamos por todas as situações possíveis dentro do ringue, sejam boas ou ruins. Então, sempre estamos preparados para tudo e vamos para mais um show”, decretou.
Com discurso de ‘pau pra toda obra’, Anderson Silva alfineta os recrutas, aspirantes a ídolos brasileiros no MMA, e confirma que jamais negaria ajuda ao Ultimate. Resultado: dobradinha Minotauro-Aranha para alegria do povo.
“Um evento da grandiosidade do UFC não pode ser cancelado dessa forma, ainda mais por lesões. Aceitei o desafio, mas acredito que qualquer brasileiro aceitaria também”, frisou Anderson, 37, pronto para vestir seu alter ego de Aranha e pôr outra vítima em sua teia.
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