O desembarque das tropas do estado e das Forças Armadas no Complexo do Caju, na manhã de domingo, se deu em absoluta tranquilidade. Em 25 minutos, sem um tiro sequer, as 13 favelas do Caju e a favela da Barreira do Vasco estavam “controladas” pela polícia, com 1.300 homens da PM, 200 policiais civis e 200 fuzileiros navais. Quanto menos traumáticas as operações policiais, melhor para a população. E esse é um ponto positivo da era das UPPs. O efeito colateral desse modo de agir, que consiste também em avisar quando e onde a ocupação vai ocorrer, é a fuga de traficantes em débito com a Justiça – algo que a polícia do Rio ainda não conseguiu resolver e que, em última análise, consiste em empurrar a quadrilha para outro canto, como vem ocorrendo.
Desde a entrada dos blindados pelas ruas do conjunto de favelas do Alemão, em dezembro de 2010, ninguém duvida que a polícia é capaz de subir morro – e ficar por lá. A dúvida, agora, é outra: o quanto e por quanto tempo é possível manter a ‘pacificação’? E quanto os policiais são capazes e estão dispostos a manter a bandidagem fora dali?
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