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Garotinho tem muita rejeição?


Os candidatos ao governo do Rio apostam numa rejeição do ex-governador, Anthony Garotinho (PR), para derrota-lo. O senador Lindbergh Farias (PT) é um que aposta nessa tal rejeição. Mas tal rejeição estaria concentrada na capital. Se é que ela existe dessa maneira como querem passar para o público. Aliás, todos os candidatos possuem um percentual de rejeição. Principalmente para quem já foi chefe do poder executivo. 

O grande problema das análises equivocadas pelos candidatos e cientistas políticos é que eles trabalham com dados onde os candidatos adversários possuem a maior rejeição. Isso é usado como estratégia para tentar queimar o adversário. E é por isso que nunca acertam. 

Todos os cientistas políticos que adoram dar entrevistas falando que o ex-governador Garotinho possui uma grande rejeição, nunca acertaram o resultado das eleições. Digamos que estes cientistas são pagos pela elite do Rio para tentar queimar o ex-governador pelo simples fato dele trabalhar para os mais pobres.

Logo abaixo leia um trecho do artigo de Francisco Ferraz sobre: "Candidato rejeitado é candidato derrotado?”

A rejeição é sempre um problema sério para qualquer candidatura, e adversidade é maior quanto maior for a parcela do eleitorado que subscrever este sentimento.

A rejeição, portanto, é sempre um problema sério para qualquer candidatura, e o problema é maior quanto maior for a parcela do eleitorado que subscrever este sentimento. Algumas vezes o grau de rejeição de um candidato, medido por pesquisas de intenção de voto, é tratado precipitadamente pelo partido, pelos que contribuem financeiramente e pelos comentaristas políticos como uma sentença condenatória, como um atestado final de sua inviabilidade eleitoral.

Isto ocorre devido a uma compreensão apressada, superficial e portanto inadequada do significado deste conceito. É necessário, pois, esclarecer melhor o significado da rejeição:

Todos os candidatos possuem algum grau de rejeição

A própria natureza contraditória da política faz com que qualquer candidato seja rejeitado por algum setor do eleitorado. Se não o for por sua imagem pública, o será pelo partido pelo qual concorre, pelos políticos com os quais está associado e/ou pelas idéias e propostas que patrocina.

O grau de rejeição pode variar durante a campanha

A rejeição é um sentimento que pode se originar de um preconceito ou de uma imagem equivocada, e que podem ser alterados durante a campanha, quando o candidato tem maiores oportunidades de se fazer conhecido. O inverso também é igualmente verdadeiro. O candidato que tinha baixa rejeição antes da campanha pode ter seus índices de rejeição aumentados, à medida em que o processo eleitoral expõe sua candidatura ao conhecimento do eleitor.

Voltei

Vou encerrando este assunto por ora, mas ainda vou voltar a falar sobre isso e como a rede Globo trabalha para tentar queimar a imagem do ex-governador. A diferença da Globo na época do governo Garotinho e agora no governo Cabral.

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