A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizou nesta sexta-feira (17) na Câmara Municipal, em Campos, uma audiência pública sobre o caso que ficou conhecido no município como “Meninas de Guarus”, uma suposta rede prostituição envolvendo crianças e adolescentes. A audiência teve a participação de vereadores, deputados estaduais, delegados da polícia civil e conselheiros tutelares. O presidente do Poder Legislativo municipal, Edson Batista, defendeu que o caso seja apurado até as últimas consequências, que haja punição exemplar, e alertou sobre a necessidade da instalação de uma delegacia de proteção à criança e do adolescente no município. Ele também defendeu que o estado aparelhe a polícia para que casos como esse sejam mais bem apurados e lembrou que durante toda esta semana vem sendo realizados pela Prefeitura de Campos eventos visando o combate ao abuso e exploração sexual e o que a Câmara fez na última quinta-feira (16).
“Nós somos partidários de que esse caso deve ir às últimas consequências. Exigimos punição exemplar de todos os bandidos, seja quem for. É necessário que se traga para o município uma delegacia especializada e que a polícia seja aparelhada para que possa ter condições de investigar casos como esse. Essa é a posição da Câmara de Vereadores. A prefeita Rosinha também vem se empenhando, haja vista as atividades da Prefeitura nesta semana”, disse o presidente da Casa que cedeu o Plenário para que a audiência pública pudesse ser realizada.
“Não se trata de um evento político, estamos aqui a fim de buscar a verdade. Queremos ouvir quem possa realmente contribuir”, falou o deputado estadual Marcelo Freixo. Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj. Como próximo passo, a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj vai oficiar o Ministério Público, Conselhos, o Procurador-Geral, Marfan Vieira e ouvir o delegado Márcio Caldas. O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão, deputado Marcelo Freixo.
O deputado estadual Geraldo Pudim afirmou que “se tiver gente da sociedade envolvida é bandido como outro qualquer”, o parlamentar também defendeu que o inquérito sai de Campos e vá para o Rio capital. O também deputado estadual Roberto Henriques disse que a presença da Comissão em Campos “foi um bálsamo para a nossa sociedade”. O inquérito sobre as “meninas de Guarus” foi instaurado em 27 de maio de 2009 devido uma denúncia feita por duas conselheiras tutelares. A denúncia envolve exploração sexual contra menores.
Ascom Câmara
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