delegado Paulo Cassiano, promovido pela Polícia Federal, comandou a operação no final de 2012 |
A juíza relatora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), Ana Tereza Basílio, enviou à coordenadoria de sessões do órgão, na última quinta-feira, pedido de julgamento da ação originada a partir da Operação Machadada. O inquérito refere-se a denúncia da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio por formação de quadrilha e compra de votos nas eleições municipais em São João da Barra. A Operação Machadada foi realizada em outubro de 2012 pelo então delegado da Polícia Federal de Campos, Paulo Cassiano.
Segundo o Ministério Público, os crimes foram cometidos durante a campanha para prefeito e vereador. O procurador regional eleitoral, Maurício da Rocha, denunciou os vereadores Alex Firme e Elísio Rodrigues, além dos candidatos a vereador Renato Thimóteo e Alex Valentim.
Ele denunciou a suposta quadrilha que seria liderada pela ex-prefeita Carla Machado, que teria oferecido dinheiro, cargos na prefeitura ou participação em futuras licitações para políticos adversários desistirem de suas candidaturas, garantindo a seu grupo político maior base na Câmara. Um dos casos de cooptação teria sido tentado pelos vereadores Alex Firme e Elísio Rodrigues na residência da então prefeita. Já José Amaro de Souza, o Neco, atual prefeito, teria sido responsável pela tentativa de cooptação de outro político.
Segundo o procurador eleitoral, "foi uma ação coordenada com a pretensão de aniquilar a oposição". Entre outras penalidades, a procuradoria solicitou a perda de mandato do prefeito Neco, vice Alexandre Rosa e os vereadores Alex Firme e Elísio, além da inelegibilidade de Carla Machado.
Fonte: O Diário
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