BRASÍLIA — O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou na noite desta terça-feira o partido Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) elevando para 32 o número de legendas que podem disputar as eleições de 2014 no país. Com a decisão, está aberta uma janela para os parlamentares migrarem para as novas legendas sem risco de perderem o mandato por infidelidade partidária. A expectativa é que, na próxima semana, o Tribunal discuta ainda a criação do Rede Sustentabilidade, idealizado pela ex-senadora Marina Silva.
O Solidariedade, partido ligado ao movimento sindical e que tem como organizador o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), foi aprovado em votação apertada, por quatro votos a três. Nas útlimas semanas, várias denúncias de que assinaturas de apoiamento teriam sido fraudadas vieram à tona. No entando, os ministros do TSE concluiram que elas não foram utilizadas na contabilidade das 492 mil assinaturas exigidas por lei. Segundo ministros, caberia à Polícia Federal e ao Ministério Público a investigação das possíveis irregularidades.
Quando o resultado foi proclamado, mais de uma dezena de deputados festejaram.
- Vamos cuidar dos trabalhadores, dos aposentados. Teremos mais de 30 deputados vindos de todos os partidos - disse Paulinho.
Após duas semanas interrompido por dois processos de vista, a relatora, ministra Laurita Vaz, reiterou seu voto favorável à criação do PROS e acabou sendo acompanhada por outros quatro ministros. Apenas dois foram contra.
Fonte: O Globo
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