A Prefeitura de Campos exonerou ontem uma funcionária, assistente social identificada por Marilene que estava no serviço público desde 2005 e que teve participação num esquema para venda de uma das casas do Programa Morar Feliz, conforme revelação feita por Marinalva Rodrigues de Oliveira, de 33 anos, presa em flagrante no sábado (19) quando vendia por R$ 7 mil uma casa do Conjunto Habitacional construído pela Prefeitura para famílias carentes, no bairro Novo Jóquei. No momento que foi detida Marinalva citou outros nomes de pessoas, que também estão sendo investigadas.
Marinalva era funcionária da empresa Engels, prestadora de serviços para a Prefeitura, e atuava numa creche no Parque Lebret. Ela foi detida pela Polícia Militar e no momento que recebia a importância de R$ 7 mil dentro da casa que havia negociado a venda para um policial que se passou por um comprador interessado. Marinalva foi conduzida a 134ª Delegacia Legal (DL/Centro), e após prestar depoimento ela foi autuada no Artigo 171 do Código Penal (Crime de Estelionato). Além de pagar multa, responderá a processo, e corre o risco de ser condenada com pena de prisão, entre um a cinco anos de reclusão.
Extremo rigor - Ontem a prefeita Rosinha Garotinho anunciou que está tratando com extremo rigor a questão da suspeita de envolvimento de servidores públicos na venda de casas do Programa Morar Feliz, e deu como exemplo a exoneração da assistente social, que era funcionária contratada desde 2005, na antiga Secretaria de Promoção Social, na gestão do prefeito Alexandre Mocaiber, e que por ter se formado em serviço social, teve seu empenho reconhecido e foi nomeada em 2009 para exercer cargo de confiança no governo Rosinha, na mesma secretaria, que foi reestruturada e recebeu a denominação de Secretaria da Família e Assistência Social.
Fonte: O Diário
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