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Cabral, Pezão e Lindbergh podem dar as mãos

Cabral confraternizando com Pezão e Lindbergh, lembrança dos tempos em que eram felizes enganando o povo; abaixo nota da coluna de Elio Gaspari (Globo / Folha de S. Paulo) mostrando a nova realidade do trio

A recente onda de manifestações históricas por todo o Brasil, que no Rio de Janeiro ganhou proporções maiúsculas por conta de revolta contra o governador Sérgio Cabral deixou muita gente atordoada. Arrisco dizer que quanto mais estavam distantes da realidade do povo, vivendo em bolhas, curtindo os prazeres da vida e pensando em interesses pessoais, maior foi o impacto profundo dos protestos. 

Isso vale para os três personagens dessa nota do jornalista Elio Gaspari, que - numa fuga que a psicanálise explica, se ex-deputado pedetista Eduardo Mascarenhas fosse vivo poderia dar um diagnóstico mais preciso - ainda se recusam a ver a realidade, ou como diria Nelson Rodrigues, a vida como ela é. 

Cabral está em depressão, segundo contam pessoas que convivem com ele. Anda tendo delírios, devaneios, vendo complôs internacionais. Como é chegado, deve andar exagerando nos vinhos franceses, talvez venha daí essa versão ridícula do complô internacional contra o Rio, parece papo de botequim, ou de bistrô francês, afinal Cabral é uma pessoa fina. Ainda não acordou. 

Outro que também não acordou é Lindbergh Farias, que aliás sumiu desde que começaram os protestos. No passado, há 24 anos comandava a juventude dos "caras pintadas" nas ruas pedindo o impeachment de Collor. Hoje, acostumou-se com as benesses do poder, só vive em gabinetes refrigerados, faz acordos com empreiteiros (amanhã falarei mais sobre isso), formou com Cabral uma "Ação entre Amigos" somando forças no seu governo corrupto, onde Lindbergh tem inúmeros cargos para seus apadrinhados. 

Lindbergh, em outro delírio, acredita que mesmo com todo o seu comprometimento com o governo Cabral, vai conseguir montar uma farsa de que não tem nada com isso e enganar os eleitores do Rio de Janeiro, acha que pode repetir o que foi feito com a lavagem cerebral da pacificação. Só esquece que a internet hoje vence qualquer farsa ou jogada de propaganda enganosa. Já foi o tempo em que esse plano poderia dar certo. 

Mas tudo isso, quando se trata de Lindbergh, não passa de exercício da imaginação, afinal, como lembra Elio Gaspari, o senador está muito encrencado com a Justiça, responde vários processos de improbidade administrativa no Supremo, e no momento está condenado por esse crime, com sentença de inelegibilidade. Portanto muito longe de poder ser candidato. 

E quanto a Pezão? Esse, as imagens dele nos últimos dias, além de suas declarações que não dizem coisa com coisa, tudo isso diz mais que qualquer coisa. Está estampado na sua cara que foi "atropelado por um trem em alta velocidade (o povo)". 

Pezão, era um homem simples do interior, que deixou-se seduzir pelo luxo, pelas mordomias, pela vida de milionário que Cabral leva. Acreditou que estava vivendo um conto de fadas, deu as costas para quem o ajudou, achou que Cabral era o príncipe encantado, pensou que seria a Cinderela. Só que agora Pezão descobriu que a carruagem virou abóbora e sabe que seu pé grande (um pezão) não vai caber no "sapatinho de cristal" e não vai viver feliz para sempre. Pezão é a Gata Borralheira. 

Esses três (Cabral, Pezão e Lindbergh) venderam um reino da fantasia ao Rio de Janeiro, fizeram muita gente acreditar em contos de fadas, claro, com a ajuda da mídia. Hoje estão deprimidos, com "síndrome do pânico do povo", e andam tendo delírios. 

Enquanto isso, o povo do Rio acordou, amadureceu, não acredita mais em Papai Noel, coelhinho da Páscoa, pacificação, "somando forças", contos de fadas. Por mais dura que seja, essa é a realidade que Cabral, Pezão e Lindbergh vão ter que encarar, e não vai demorar muito.

Fonte: Blog do Garotinho 
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