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Garotinho defende redução da maioridade penal para crimes hediondos

O pré-candidato ao governo do Rio pelo PR, Anthony Garotinho, defendeu, nesta quinta-feira (22), a redução da maioridade penal para quem comete crimes hediondos. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Ponto a Ponto, da BandNews TV, apresentado pela jornalista Mônica Bergamo e pelo sociólogo Antonio Lavareda, que vai ao ar em rede nacional nesse sábado (24), à meia noite, sendo reprisado no domingo (25), às 16h30, 20h30 e à meia noite.

"Minha opinião é que quem comete crime hediondo, com 14, 15, ou 18 anos, deve ser tratado da mesma forma pela lei. A classificação não pode ser pela idade, mas pelo crime. Este é um passo que o Brasil terá que dar, e acho que já passou da hora", afirmou Garotinho.

O ex-governador, no entanto, ressaltou que é preciso tocar na raiz do problema, ou seja, promover políticas públicas que defendam a família e esse menor de idade para afastá-lo da criminalidade.

"Esse problema tem que ser encarado em suas origens: primeiro, falha o governo, falha depois a família, falha a escola e chegamos a esse menor que comente crimes. Temos que interferir nesse processo todo; não apenas na questão da maioridade penal", defendeu o pré-candidato do PR.

Outro tema abordado no programa Ponto a Ponto foi a questão dos autos de resistência no Rio de Janeiro. Garotinho criticou o aumento desse índice de violência e acusou o governo do PMDB (Cabral e Pezão) de 'maquiar' os dados a partir dos desaparecimentos no estado.

"Muitos (autos de resistência) são forjados. Se somados os números dos homicídios dolosos com os dos desaparecidos, vamos ver que os homicídios cresceram 30% na 'Era Cabral'".

Sobre sucessão presidencial, o sociólogo Antonio Lavareda perguntou a Garotinho se ele acredita no sucesso de uma terceira via em 2014, representada pela pré-candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva (PSB). O ex-governador -- que foi candidato à Presidência da República em 2002 pelo próprio PSB -- disse acreditar que essa força cresce atualmente por causa do avanço das redes sociais.

"Há 12 anos não havia esse avanço da internet e das redes sociais. Hoje tenho certeza de que superaria o (José) Serra e faria o segundo turno com o Lula, apostando na força da comunicação com o eleitor nas redes sociais", concluiu Garotinho.

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