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Cartão de crédito já serve para pagar até churrasquinho

Valcir da Costa vende um churrasquinho a R$ 2, no cartão

De água de coco na praia a churrasquinho de rua, quase tudo é vendido hoje nos cartões de crédito e débito, pelas ruas do Rio. Os vendedores não estipulam um valor mínimo e podem até parcelar as compras. Segundo Marcelo Weber, gerente de Acesso ao Mercado do Sebrae-RJ, a popularização das leitoras de cartão é vantajosa tanto para quem tem pequeno negócio quanto para quem consome.

— O uso das máquinas garante segurança de pagamento para o ambulante, que fica com menos dinheiro vivo no caixa, e para o cliente, que não anda com dinheiro vivo.

Valcir Santos, de 49 anos, que vende churraquinho a R$ 2, atribui o aumento do lucro à leitora de cartões.

— Quem pede para pagar depois eu digo "passa no cartão e pendura no Visa". Nunca mais levei calote.

Patricia: taxa de até 3,8%

Há mais de cinco anos, a artesã Patricia Reis, de 50 anos, desfruta dos benefícios de vender suas biojóias usando uma leitora de cartão.

— A melhor coisa que fiz foi adquirir a máquina. As vendas aumentaram, e não recebo mais cheques sem fundos. Eu a coloco debaixo do braço e vou vendendo em todos os lugares — conta.

A cada transação em débito, a artesã tem um desconto de 2,5% em cima do total da venda (taxa paga à administradora de cartão). No crédito, é de 3,8%. O valor, diz ela, é repassado 30 dias após:

— Mesmo com as taxas, a máquina é um bom negócio, pois traz comodidade e segurança. E posso saber quando vou receber. Basta acessar o site da empresa de cartão.

A artesã conta que é possível até receber antes.

— Nunca solicitei a antecipação, pois há mais uma taxas. Mas, se um dia precisar, sei que posso — finaliza.

Boi vende para uma banhista

Sócio de uma barraca na Praia do Leblon há mais de 20 anos, Boi, como é conhecido, diz que, depois que começou a aceitar cartões de crédito e débito em seu comércio, há cerca de um ano, as vendas cresceram.

— Quem vem à praia, geralmente, não traz muito dinheiro e gasta pouco. Ninguém compra um coco por R$ 4 e paga no cartão. O cliente acaba consumindo mais, para passar do mínimo de R$ 10. Só aí, já lucrei R$ 6 — diz o morador do Vidigal.

Para utilizar a leitora de cartões o comerciante paga uma taxa de 2% ao mês para o banco.

Informações do Extra online.
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