Por Mirian Leitão, do jornal O Globo
Uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostra o perfil e o poder de compra do torcedor que assistiu aos jogos da Copa das Confederações nos estádios das seis cidades que sediaram o evento. De acordo com os dados, que foram antecipados ao blog e saem oficialmente amanhã, a maioria era do sexo masculino (62%), tinha entre 18 e 34 anos (60%) e nível superior completo ou incompleto (58%).
Quando foram perguntados sobre a renda média da família, 49% dos 620 entrevistados disseram que ficava entre R$ 2.201 e R$ 7 mil; 26% tinham renda superior a R$ 7 mil e 22% entre R$ 906 a R$ 2,2 mil. Segundo a pesquisa, só 1% dos torcedores ouvidos tinha renda familiar de até R$ 600 (menos de um salário mínimo).
E qual a ocupação profissional desses brasileiros? De acordo com o estudo, 40% dos entrevistados trabalhavam em empresas privadas, 21% eram funcionários públicos, 10% estudantes ou universitários, 9% empresários ou comerciantes. Eram poucas as donas de casa (1%), os desempregados (2%), os profissionais liberais e os aposentados (ambos com 4%).
Quase todos eles (99%) não tiveram que fazer empréstimo para participar da Copa das Confederações nem parcelaram os gastos, como os de hospedagem e transporte (94%). Do total, 53% eram solteiros e 41% casados. E quase metade dos torcedores ouvidos assistiu aos jogos com os amigos. A pesquisa mostra ainda que eles pretendiam gastar no dia do jogo com alimentação, em média, R$ 90.
Para Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, o estudo mostra um perfil de consumidor bastante “disputado”, porque não apresenta qualquer tipo de risco, paga à vista e tem um alto poder aquisitivo.
Essa pesquisa foi feita entre os dias 15 e 23 de junho na porta dos estádios das seis cidades que sediaram a Copa das Confederações. Foram ouvidas 620 pessoas.
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