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Deputada do PSOL é suspeita de cobrar parte do salário de funcionários

A deputada estadual Janira Rocha (PSOL) em frente à Alerj, durante uma manifestação

Presidente do diretório estadual do PSOL, a deputada estadual Janira Rocha está sendo acusada por dois ex-funcionários de seu gabinete de cobrar de volta parte do salário pago pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A prática, que os denunciantes chamam de “cotização”, ou seja, contribuição em cotas, seria destinada a custear gastos do partido e fazer caixa para campanha. As denúncias emergiram por meio de mecanismos igualmente obscuros: Cristiano Valladão e Marcos Paulo Alves, que trabalhavam para Janira, montaram um dossiê para chantagear a deputada. Os dois tentaram vender o documento e uma gravação de áudio, na qual ela admite a prática, por 1,5 milhão de reais. O material foi oferecido a uma adversária política da deputada, a atual secretária de Defesa do Consumidor do estado, Cidinha Campos, que chamou a polícia e conseguiu a prisão dos dois em flagrante.

O PSOL foi informado, há algumas semanas, pela própria Janira, sobre as ameaças feitas pelos dois ex-funcionários. Mas só agora, depois da prisão de Valladão e Alves, é que o partido, através da comissão de ética, resolveu investigar as denúncias e a deputada. Os dois ex-funcionários, que eram filiados ao PSOL, foram expulsos. As decisões foram tomadas em reunião na manhã desta terça-feira. À noite, haverá novo encontro entre as lideranças do partido. “Nenhum de nós teve acesso ao dossiê. Nós sabíamos que ela estava sendo ameaçada de extorsão e eu orientei que fosse ao Ministério Público. Tudo tem que ser investigado”, diz o deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL.

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