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César diz que Cabral atingiu o teto e os números das pesquisas não são bons para o atual governador

AINDA SOBRE AS ELEIÇÕES NO ESTADO DO RIO!

1. Comparando as pesquisas do início do ano com as de maio, o que se verifica é que nada, rigorosamente nada, ocorreu de substantivo no cenário político fluminense. Cabral permanece perto dos 40%. Um pouco menos para uns, um pouco mais para outros. Garotinho permanece no patamar dos 20%. Um pouco mais para uns, um pouco menos para outros. E Gabeira permanece em seu patamar em torno dos 15%.

2. Curiosamente, não são números bons para Cabral. Com toda a exposição na imprensa, com abuso de publicidade, com Lula e inaugurações de todos os tipos, especialmente de pedras fundamentais, era de se esperar que se distanciasse dos demais apontando vitória no primeiro turno. Isso não ocorreu. Sendo assim estima-se que está em seu teto.

3. Garotinho também ficou no mesmo lugar, apesar das notícias negativas em relação a ações na justiça eleitoral. Mantém-se emparelhado com Cabral no Interior, Baixada e São Gonçalo, ou quase 60% do eleitorado. Na Capital permanece bem abaixo. Cabral cresceu um pouco na Capital e Gabeira caiu um pouco. Tudo previsto e esperado.

4. Gabeira é um líder social. Alguém depositário de ideias e da confiança de uma parte da opinião pública. Isso é diferente de um líder político, depositário de ideias que organizam em seu entorno pessoas para levá-las em conjunto. Essa característica de líder social gera a necessidade de exposição para mobilizar corações e mentes. Como ainda não tem exposição na imprensa, precisará esperar a entrada da TV, em 15 de agosto, para que o potencial efeito virótico de sua liderança ganhe impulsão. Por isso, Cabral cresceu algo e Gabeira desceu algo na Capital. Por enquanto!

5. Da mesma forma, na eleição para o Senado: não há nada de novo de janeiro para cá. Crivella e Cesar Maia se destacam. Lindberg vem num segundo plano e Picciani e Manoel Ferreira em um terceiro. Algo como 40%, 35%, 15% e 10%/10%, nos dois votos. O eleitor se concentra mais nas eleições de governador, presidente e deputados que na de senador e, por isso mesmo, estes precisam ter exposição mais direta junto ao eleitor.

6. Para presidente, de janeiro para cá, Serra, que liderava por 10 pontos, se encontra em empate técnico com Dilma. Isso ocorreu especialmente por queda na Baixada Fluminense, na Zona Oeste do Rio e na região da Baixa Leopoldina. E lembre-se: a opção por debates e entrevistas não atinge suficientemente este corte do eleitorado. O Boeing vai muito bem, mas precisa de pistas de pouso para se aproximar.

7. A Copa do Mundo leva a campanha para ‘dentro das portas’. Menos visibilidade de todos. E maior exigência de exposição pessoal e direta, de comunicação direta, de ação direta, combinando presença e internet nesse momento.

fonte:http://youpode.com.br/?p=34318&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
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