O delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa confessou à revista Veja desta semana ter sido procurado pelo comitê eleitoral do PT para espionar o tucano José Serra, candidato do PSDB à sucessão presidencial, em troca de R$ 1,6 milhão pelo serviço. Ele disse que foi contratado também para espionar possíveis traidores dentro da própria campanha petista. Segundo Onézimo, o encontro teria ocorrido em abril, em um restaurante de Brasília, e, além de um amigo dele, teriam participado Luiz Lanzetta, dono da empresa Lanza, responsável pela contratação de jornalistas para a campanha de Dilma Roussef, Benedito de Oliveira Neto, um dos sócios da empresa Dialog, que tem contratos com o governo Lula e foi o responsável pelo aluguel de quatro mansões para o staff petista, em Brasília, e o jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Neste domingo, Lanzeta – que segundo Onézimo falava em nome do ex-prefeito de Belo Hoprizo0nte Fernando Pimentel, um dos coordenadores – anunciou a intenção de desligar-se da campanha de Dilma Rousseff.
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