Pesquisar este blog

Governo Cabral: Carlos Minc x Luiz Pezão

Ponte na entrada de Bom Jardim, que foi destruída durante as chuvas de janeiro de 2011. A ponte só ficou pronta na semana passada Foto: Marcos Tristão / O Globo
RIO - O secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc, rebateu as críticas do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e do atual secretário de Obras, Hudson Braga, sobre a demora para a execução de obras de pontes da Região Serrana. Ambos afirmaram que os atrasos ocorrem devido à determinação de paralisação do projeto por parte do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), subordinado à Secretaria estadual de Ambiente. Em entrevista à rádio CBN, Minc afirmou que as pontes não foram construídas por que os projetos inicialmente apresentados continham erros.

- Nos projetos originais as pontes eram muito estreitas e seriam derrubadas. Não tinha o menor cabimento. Então o Inea advertiu que o projeto estava errado e ele teve que ser refeito. Agora o projeto já está licenciado e pode ser executado - afirmou.

Também em entrevista à Rádio CBN, o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, disse que a ausência de obras em pontes na Região Serrana prejudicam o escoamento da produção agrícola. De acordo com o secretário, foi necessário criar rotas alternativas, com a abertura de novas estradas para contornar o problema.



- Os elos de ligação evidentemente são feitos por pontes, porque a Região Serrana tem uma rede hidrográfica grande. O que a gente fez durante o ano foi criar caminhos alternativos. Como exemplo em São José do Vale do Rio Preto, onde o rio que corta o município abriu um vão de 20 metros. Ali fizemos uma nova estrada, que aumenta o percurso, mas pelo menos mantém a distribuição da produção - afirmou Áureo, que explicou que o governo está com 200 máquinas para o serviço na região.

O vice-governador Luiz Fernando Pezão, que hoje responde como coordenador de Infraestrutura do governo, afirmou que o estado recebeu R$ 79,5 milhões do governo federal para a reconstrução de 73 pontes. O número, segundo ele, seria suficiente para resolver os problemas de acesso a todos os municípios afetados, mas as obras não puderam continuar por determinação do Inea.

Leia mais em O Globo

    Blogger Comente
    Facebook Comente

0 comentários: