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Apoiadores de Pezão intimidam repórter do CQC

Rio - Cerca de 15 pessoas com adesivos do governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão, e algumas com a camisa pólo azul usada por seus cabos eleitorais, intimidaram nesta terça-feira o repórter Guga Noblat, do programa CQC , da Rede Bandeirantes, na Comunidade Tavares Bastos, no Catete, Zona Sul da cidade. O grupo, que também tinha homens usando adesivos da campanha do deputado estadual candidato à reeleição Gustavo Tutuca (PMDB), acompanhou o governador durante caminhada no local e foi tirar satisfação com a equipe da Band depois que o repórter fez perguntas mais duras ao governador, como seus processos da Justiça e citou o nome do candidato Anthony Garotinho (PR).

Um dos homens, que identificou-se como Cassiano Silva, da Associação de Moradores do Santo Amaro, que faz parte do complexo, disse que o morro "estava fechado com Pezão" e que os repórteres deviam respeitar. "Você não pode entrar no meu vestiário e fazer o que quiser. Aqui no morro, as regras são diferentes das do asfalto. Tem que respeitar para não ter problema", disse.


Silva também admitiu que Garotinho foi constrangido quando foi na comunidade fazer campanha. Só havia uma placa do candidato na subida do morro e o rosto de Garotinho estava manchado de tinta vermelha. O grupo impediu uma repórter de rádio de gravar a conversa. A confusão começou logo depois que Pezão e sua comitiva deixaram o localidade e o grupo do CQC se distanciou do resto da imprensa para fazer fotos da paisagem do morro.

Em resposta ao fato, a assessoria de imprensa do Pezão limitou-se a dizer que "Pezão respondeu às perguntas feitas pela equipe do CQ C, sendo acompanhado pela mídia presente, além de filmado e gravado." Recentemente, Pezão comunicou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o estado não precisava da ajuda de forças federais para reforçar a segurança nas eleições. O auxílio foi pedido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) depois que a Secretaria de Segurança do Estado fez um relatório que constatou que em diversas áreas do Rio dominadas pelo tráfico ou milícia os candidatos estavam com dificuldades para fazer campanha.

Fonte: O Dia
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