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Quero afirmar minha posição aqui em relação ao que aconteceu comigo na indicação do partido para integrar a Comissão de Educação da Alerj. A postura da liderança do PR não foi correta comigo. Sempre fui a favor de unidade. Prova disso, foi que na escolha do Líder da Bancada abri mão e apoiei o deputado Iranildo Campos porque defendi uma boa convivência com a minha bancada.
O Líder do PR numa conversa comigo me afirmou que o meu nome seria indicado para a Comissão de Educação. E assim foi feito. A liderança encaminhou ao Presidente da Casa as indicações do partido para compor as Comissões e indicou o meu nome para a Comissão de Educação. O Presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, publicou no Diário Oficial o nome de outro deputado do PR e não o meu.
Observando o equívoco, falei com o deputado Iranildo que encaminhou novo ofício reafirmando o meu nome como a indicação do partido. Ainda assim, a presidência da Casa manteve o nome do deputado Samuquinha.
Sendo assim, resolvi recorrer à justiça para que o Regimento Interno da Casa seja cumprido. Porque quem indica os nomes do partido é a liderança e não o presidente da Assembleia.
O Desembargador Paulo de Oliveira Lanzeloti Baldez concedeu a liminar e suspendeu a instalação da Comissão até o julgamento final do processo.
O deputado Iranildo Campos por algum motivo voltou atrás dizendo em Plenário que se enganou! Mas como ele se enganou se por três vezes ele afirmou ser o meu nome a indicação do partido? O deputado fez , inclusive, ofício ao Presidente da Casa informando que esta era a decisão do partido. Antigamente, a palavra de um homem bastava . Hoje não vale nem o que ele diz nem assina.
Espero que essas atitudes não sejam nenhuma perseguição pelas minhas posições aqui na Alerj. Talvez seja por isso que não querem que eu componha a Comissão de Educação. Pois sabem das minhas posições. Muito antes, critiquei o fato da educação do Rio de Janeiro ter ficado em penúltimo lugar no ranking do IDEB. Mas todos sabiam que disputariam a eleição num partido de oposição.
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