A informação é do site de Sidney Rezende.
Cada vez mais as pessoas compram seus ingressos para shows, cinema, teatro pela internet. E um projeto apresentado nesta quinta-feira na Alerj, de autoria da deputada Clarissa Garotinho, propõe regulamentar a taxa de conveniência cobrada pelas empresas que disponibilizam esse tipo de serviço. Segundo Clarissa, o projeto foi bem aceito e seguirá em trâmite normal.
"A pessoa que compra pela internet e paga a taxa de conveniência não possui nenhum privilégio na retirada do ingresso no local do evento. Além disso, no mesmo espetáculo são cobrados diferentes valores na taxa de conveniência. Sendo que o serviço prestado é o mesmo", justifica a deputada em entrevista ao SRZD.
Posto sem cobrança de taxa e bilheteria durante oito horas
De acordo com a parlamentar, a prestação de serviço da taxa de conveniência, como é feita hoje, possui duas falhas que infringem o Código do Consumidor. A primeira corresponde ao não cumprimento satisfatório do serviço de conveniência oferecido. E a outra falha está na cobrança da referida taxa, pois os preços variam em porcentagem sobre o valor do ingresso adquirido e em locais diversos, mesmo que o evento seja o mesmo.
"Nos pontos de venda, não tem que cobrar conveniência. Você tem que ir lá, não tem conveniência nenhuma. Queremos que seja obrigado o funcionamento de bilheteria durante oito horas, porque as empresas limitam em um curto tempo e a pessoa não tem esse tempo para adquiri-lo".
O projeto prevê que o consumidor poderá imprimir o ingresso em casa ou retirá-lo em guichê específico para aqueles que efetuaram a compra pela internet. Também ficarão disponíveis ao consumidor pelo menos cinco postos de vendas, localizados em regiões diferentes da cidade, que deverão funcionar por um prazo mínimo de 8 horas. Os postos de venda não poderão cobrar a taxa de conveniência, e o custo da taxa deve ser fixo e não variar de acordo com o valor do ingresso como é cobrado hoje.
"A pessoa tem que imprimir o ingresso dela em casa ou, se quiser, pode pegar uma fila em um guichê para quem comprou na internet. As pessoas pagam até 30% para reservar um ingresso. Para fazer uma reserva em um restaurante, você não precisa pagar para isso. Nós queremos regular isso".
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