Ao fim do ano de 1998, o então governador do Rio, Marcello Alencar fez por escrito uma representação no Ministério Público Estadual contra o então deputado estadual Sérgio Cabral, acusando-o de enriquecimento ilícito por ter adquirido um mansão em Mangaratiba, área nobre da Costa Verde fluminense, próxima a Angra dos Reis, avaliada hoje em R$ 4 milhões.
Sem defesa Cabral usou o mesmo argumento que o ministro Antônio Palocci usa hoje; que nas horas vagas como deputado estadual (era presidente da Assembléia Legislativa) prestava consultorias sobre jornalismo à empresa BR Comunicações, do jornalista Rogério Monteiro.
Ainda hoje, a Procuradoria-Geral da República tem denúncia contra a descarada lavagem de dinheiro feita por Sérgio Cabral ao adquirir sua mansão em Mangaratiba. Mas ao contrário do que está acontecendo com Palocci, os jornais parece que se esqueceram do assunto. Ambos usaram o mesmo argumento: consultorias. Não seria o caso de investigar os dois e não apenas um?
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