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Governo cede sobre a cartilha do MEC em reunião no Palácio do Planalto

Garotinho coloca posição das bancadas católica e evangélica para o ministro Gilberto Carvalho (à direita). Fotos de Fernando Chaves

Do Blog do Garotinho

Hoje fui acordado cedo por um telefonema do ministro secretário-geral da presidência da República, Gilberto Carvalho pedindo minha intervenção para resolver o impasse criado pelo não cumprimento da palavra do ministro Fernando Haddad na reunião da semana passada. Imediatamente após o culto realizado na Comissão de Constituição e Justiça, todas as quartas-feiras, em companhia de mais de 40 deputados e dezenas de lideranças religiosas nos dirigimos ao Palácio do Planalto para tratarmos das decisões que foram tomadas na reunião de ontem à tarde, quando deputados cristãos decidiram obstruir qualquer votação enquanto as cartilhas e os vídeos não fossem retirados de circulação. 

A reunião contou entre outros, com a presença do deputado João Campos, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, do deputado Eros Biondini, representando a Frente Parlamentar Católica e o deputado Pastor Lucena, representando a Frente Parlamentar da Família. Ouvimos do ministro Gilberto Carvalho, numa reunião que durou praticamente uma hora e meia, que: “Nenhuma cartilha antiga produzida pelos ministérios da Saúde ou Educação contendo cenas de sexo explícito ou estímulo a opção sexual diferenciada continuaria sendo distribuída; que nenhum vídeo ou nova cartilha seria confeccionada sem a participação de representantes das bancadas católica e evangélica; e por último, que ele estava ali falando não em seu nome, mas da presidente da República, Dilma Rousseff; e mais que o ministro da Educação encontraria uma forma de se desculpar com os deputados por ter divulgado para imprensa uma versão diferente do que tinha acontecido na reunião da semana passada”. 

Diante disso a bancada cristã decidiu suspender a obstrução que vinha paralisando a Câmara dos Deputados e os trabalhos foram iniciados agora pela manhã. Isso mostra que homens e mulheres que têm compromissos, quando se unem para defender a família brasileira, podem fazer até mesmo um governo que tem uma maioria esmagadora, voltar atrás quando questionado sobre suas atitudes que ferem os princípios do povo brasileiro.
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