RJ: Instituto é investigado por fraude em contratos de programa da saúde
O Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), do Rio de Janeiro, foi contratada para gerenciar o principal programa de saúde da localidade, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e, agora, está sendo alvo de investigação. Mesmo o instituto sendo “sem fins lucrativos”, foi uma das treze gestoras contratadas sem licitação. Todas juntas controlam um orçamento que vai ultrapassar R$ 2,7 bilhões até o final de 2012. Só a labas, que administra cinco UPAs nas zonas Norte e Oeste da cidade, recebe R$ 600 milhões desse total. O Tribunal de Contas do Município (TCM) concluiu um relatório onde revela que o dinheiro, que deveria ser destinado aos doentes, tem sido usado de forma irregular. Segundo denúncia da revista Veja, o homem que assinou os contratos, Ricardo José de Oliveira e Silva, já está na mira do TCM. Isso porque em fevereiro de 2011 ele havia cometido outras irregularidades. Na época, ele foi responsável por gerir R$ 8,1 milhões da campanha Natal Contra a Dengue, no Rio Grande do Norte e, seis meses depois, foi afastado do cargo por irregularidades na contabilidade e na contratação de serviços. “Organizações Sociais são empresas privadas. Buscamos os melhores custos, mas não temos de seguir a Lei de Licitações ou qualquer tabela de preços de qualquer órgão público”, justificou o presidente do instituto, Eduardo Cruz, após o dossiê do TCM apontar que, em apenas em duas UPAs, há mais de R$ 1,2 milhão de reais em notas fiscais duplicadas.
Fonte: Coluna Claudio Humberto
0 comentários:
Postar um comentário