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Comissão audita frequência de servidores públicos em Campos

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Instituída pela portaria nº 625/2014 em novembro do ano passado e assinada pelo Secretário Municipal de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro, a comissão para auditar a frequência dos servidores públicos municipais nos diversos órgãos da Prefeitura de Campos apresentou nesta semana um relatório com os primeiros resultados, entre eles a evasão de profissionais na área da saúde nos plantões. A meta é reduzir a ausência desses profissionais, principalmente, médicos nos plantões em hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Em um dos plantões no Hospital Ferreira Machado (HFM), no dia 25 de novembro, a Comissão chegou a verificar a ausência de 22 médicos de diversas especialidades. Já no dia 27 do mesmo mês, mais 24 médicos também não estavam em seus plantões. Mas as ausências foram verificadas ainda em outros dias de visitas feitas pela Comissão.

A comissão para auditar a frequência dos servidores públicos municipais nos diversos órgãos da Prefeitura de Campos foi instituída baseada em denúncias feitas pela própria população, principalmente, na área da saúde. "Nem todos os médicos se encontravam na unidade na hora de sua escala. Esses médicos estavam sendo substituídos em escala 24h por outros profissionais que ainda assim chegaram ao plantão atrasados", diz a comissão em seu relatório entregue ao secretário de Administração. 

A Secretaria de Administração esclareceu que esses profissionais optaram por dois plantões de 12h, com gratificação desde que fosse cumprido. Os que não cumpriram seus horários nos plantões tiveram seus pontos cortados incluindo os 46 médicos que faltaram nos dias 25 e 27 de novembro de 2014.

As visitas surpresa da comissão às unidade de saúde do município prosseguem e podem ocorrer à noite, de madrugada ou no momento da troca de plantões. De acordo com a comissão, a situação no Hospital Geral de Guarus (HGG) é semelhante à encontrada no HFM e não é diferente nos Caps. "Fomos várias vezes aos Caps e não encontramos médicos psiquiatras", informa a comissão. Os profissionais da Administração que compõem a Comissão, além dos hospitais, também visitaram a maioria das UBS e outras unidades de saúde.

- A frequência dos servidores é verificada segundo a escala. Nos baseamos pelo que o setor de Recursos Humanos da unidade nos informa. A atuação da Comissão não visa perseguir nenhum servidor público. O único objetivo é o de melhorar o atendimento à população nas unidades de saúde do município otimizando recursos humanos e respeitando o dinheiro do contribuinte. Não podemos pagar a quem não trabalha -, diz o secretário Fábio Ribeiro.

O Diário
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