Além da preservação de seus cargos no segundo escalão, o PMDB vai reivindicar à presidente Dilma a escolha de um de seus ministros para ter assento na reunião de coordenação do governo.
Reunida na casa da governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), a cúpula peemedebista avaliou que, como aliado de primeira hora, precisa e tem direito de "participar das reuniões de formulação" do governo Dilma.
A reivindicação será transmitida para Dilma pelo vice-presidente Michel Temer, presente à reunião, e pelos seis ministros da sigla --inclusive Nelson Jobim (Defesa), que inicialmente não era incluído na cota do PMDB.
Agora Jobim, junto com Edison Lobão (Minas e Energia) e Moreira Franco (Assuntos Estratégicos), está na lista dos que poderiam ser escolhidos pelo partido.
Na avaliação da cúpula do PMDB, Temer não pode ser considerado representante da legenda pois, como vice-presidente, precisa estar fechado com o governo.
MENOS CRÍTICAS
Na reunião da cúpula peemedebista, ficou acertado ainda que o partido vai baixar o tom das críticas por conta da disputa dos cargos de segundo escalão. A avaliação é que já surtiu resultado o protesto do partido.
Mas o PMDB vai continuar mantendo pressão sobre o governo, em especial sobre o salário mínimo de R$ 540.
Em nota ontem, o líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) disse que caberá ao plenário da Casa "debatê-lo e votá-lo" --uma referência à fala do ministro Guido Mantega (Fazenda), de que o governo irá vetar um valor maior.
O ministro peemedebista Garibaldi Alves (Previdência) se disse a favor de um reajuste superior aos R$ 540, mas disse que o valor "não pode ir muito adiante".
Fonte: Folha de São Paulo
0 comentários:
Postar um comentário