Reprodução do site da Folha da Manhã |
Do blog do Garotinho
Entre os documentos secretos da diplomacia norte-americana divulgados pelo site WikiLeaks, que tem à frente o “homem-bomba” Julian Assange está um da embaixada dos Estados Unidos analisando a conjuntura política brasileira em 2005, ano anterior às eleições presidenciais de 2006.
Um relatório enviado a Washington pelo diplomata Patrick Linehan revela a preocupação com meu crescimento nas pesquisas, na época eu era pré-candidato a presidente pelo PMDB e estava em segundo lugar. O relatório se refere a mim como “elemento radical de esquerda” e em outro trecho diz que atuo nos campo popular. Previa também que o presidente Lula não conseguiria se reeleger por conta do Mensalão. A preocupação com a minha eventual eleição como presidente, se referia aos cenários conjecturados nas relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos, os famosos temores dos banqueiros e do mercado.
Bem, depois desse relatório divulgado pelo WikiLeaks o resto da história vocês conhecem. As Organizações Globo, ligadas ao grupo Time Life (EUA) passaram a me bombardear de todos os jeitos; a revista VEJA, do grupo Abril, também com sócios internacionais foi pelo mesmo caminho. Junto com as perseguições, as pressões ao PMDB e os acordos de bastidores, impediram a minha candidatura, numa época em que se desenhava a possibilidade de termos um 2º turno entre eu e Lula, que conseguiu superar a crise do Mensalão e se reelegeu, ao contrário do que previa o relatório da diplomacia norte-americana.
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