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Abin vai monitorar redes sociais

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247 – Com dificuldades para antecipar a organização das enormes manifestações que têm ocorrido em diversas capitais e cidades do interior, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) montou uma equipe para monitorar redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram e o serviço de mensagens por celular WhatsApp e, assim, acompanhar os manifestantes.

A decisão de montar a equipe às pressas, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, se deve a uma crise ocorrida entre assessores da presidência da República e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável por todas as ações de defesa do governo. O órgão não teria informado o Planalto sobre os protestos da semana passada, que desencadearam em atos por todo o País.

Os principais objetivos são antecipar os roteiros, o tamanho, eventual infiltração de grupos políticos ou mesmo financiamento dos atos. A ação da Abin poderá evitar que baderneiros, responsáveis por atos de vandalismo que têm causado milhões em prejuízo para os governos estaduais, atuem em manifestações pacíficas. Com a dimensão de hoje, os protestos passaram a ser monitorados diariamente por um sistema online chamado Mosaico, que acompanha cerca de 700 assuntos definidos pelo ministro-chefe do GSI, o general José Elito.

Nos atos marcados para esta quinta-feira 20, o principal alvo deverá ser o Palácio do Planalto, já protegido fisicamente pela equipe do GSI. Com o acompanhamento na internet, é provável que fique mais claro para o governo esclarecer a "complexidade" das manifestações, como definiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Na avaliação de interlocutores da presidente Dilma Rousseff, os atos tomaram as proporções de hoje por não terem sido atendidos logo no início. Depois da revogação do aumento da tarifa de ônibus em diversas cidades e nas duas principais capitais, São Paulo e Rio de Janeiro, é preciso agora, na avaliação deles, ampliar os canais de comunicação, uma vez que há muitas reivindicações diferentes.

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