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CPI do ônibus: Juventude do PMDB agrediu repórteres que cobriam manifestação

As digitais da Juventude de Cabral 


Jéssica Ohana, na foto com o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e com Marco Antônio Cabral, filho do governador Sérgio Cabral, a quem sucedeu na Juventude PMDB
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Em meio às pessoas que se manifestavam a favor da CPI dos Ônibus, nas galerias da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, circulava com desenvoltura uma jovem que dizia ser moradora da Zona Oeste e apartidária. Frequentemente, falava no telefone celular e liderava gritos de guerra que eram seguidos pelos aliados. Questionada pelos repórteres, evitou falar o nome. A líder do grupo que agrediu repórteres da GloboNews dentro da Câmara dos Vereadores era Jéssica Ohana, presidente da Juventude Nacional do PMDB no Rio de Janeiro. Jéssica faz parte do partido do governador Sérgio Cabral, do prefeito Eduardo Paes, e do contestado presidente da CPI dos Ônibus, Chiquinho Brazão.

Ao ser abordada pelo nome, depois de ter a identidade descoberta, Jéssica apertou o passo e evitou falar com os jornalistas. Se posicionou próxima a alguns de seus partidários, no saguão da entrada lateral da Câmara, que, irritados, agrediram o produtor audiovisual Guilherme Fernandes, que tentava fazer imagens do grupo. Ameaçaram de agressão ainda a equipe do Terra, que cobria a primeira reunião da CPI. Antes, nas galerias do plenário, tinham agredido e expulsado os repórteres Júlio Molica e Antônia Martinho, da GloboNews.

Durante a sessão, provocavam os manifestantes contrários à CPI, indicando que pegariam todos lá fora. Cantavam “sou suburbano, com muito orgulho, com muito amor”, e chamavam os manifestantes da galeria adversária de “playboys”. Do outro lado, os rivais os acusavam de pertencer a grupos ligados a milícias.

Parte deles acabou cumprindo a promessa de agressão quando deixou a Câmara, ferindo um dos manifestantes que protestava na porta da Casa e dando início a uma confusão generalizada. Manifestantes ligados ao grupo Black Bloc partiram em defesa dos que estavam apanhando e revidaram. O grupo pró-CPI acabou se refugiando num edifício da rua Evaristo da Veiga. Pelo menos dez pessoas foram detidas e levadas para a 5ª DP (Centro).

Leia mais no Jornal do Brasil.
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