Portal Terra
DA REDAÇÃO - Em resposta sucinta e ríspida à pergunta de uma jornalista, numa coletiva à imprensa na tarde desta segunda-feira (30), em São Paulo, a candidata Dilma Rousseff descartou a influência do ex-ministro José Dirceu na escalação de seu ministério, caso seja eleita. "Não acho muito provável", avisou. Ela acrescentou que o petista não "está participando" da coordenação da campanha. "Ele é um militante do PT", reduziu.
Dirceu teve os direitos políticos cassados no rastro da crise do mensalão, em 2005, mas continuou a atuar nos bastidores da candidatura Dilma. No horário eleitoral de José Serra (PSDB), criticou-se o retorno do ex-ministro ao poder, bem como de Antonio Palocci, envolvido no escândalo da quebra do sigilio do caseiro Francenildo Santos Costa, em 2006.
"Não estou fazendo uma condenação", ressaltou Dilma. Num ato falho, acrescentou: "No Brasil, acho que as pessoas na condição de Zé Dirceu devem ser condenadas rapidamente" Em seguida, a candidata se opôs o "banimento" do aliado da vida pública. Irritada com as notícias sobre seu provável ministério, Dilma afirmou que não passam de "factóide" e que não está discutindo esse tema com os partidos de sua coligação. "Quem sentou antes na cadeira foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ele (Serra) esconde sistematicamente ".
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