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“Somando forças ocultas” com o tráfico e a milícia

Do blog do Garotinho

As duas notas acima, publicadas, a primeira, no Informe do Dia e a segunda, no jornal Extra, dão um panorama das relações promíscuas entre Cabral e seus aliados do PMDB com o tráfico da Rocinha e do Complexo do Alemão e com as milícias da Zona Oeste. 

Na Rocinha, depois da polícia pedir ajuda ao tesoureiro do traficante Nem, o tal “Feijão”, para libertar os reféns do Hotel Intercontinental, vejam só como vão aparecendo mais fatos que comprovam o acordo de Cabral com o traficante Nem. Um candidato a deputado do PMDB é um dos poucos autorizados por Nem a fazer campanha dentro da Rocinha. O candidato nega que tenha feito acordo com o tráfico, mas diz que por intermédio do vice-governador Pezão se aproximou de ex-funcionários do vereador Claudinho da Academia (morto em junho), que era o homem de confiança de Nem e acusado pelo MP de envolvimento com o tráfico. Ou seja: Pezão, o vice-governador do Estado, que tristeza, franqueou a entrada desse candidato na Rocinha fazendo a ponte com pessoas ligadas ao traficante Nem. A que ponto chegamos! 

No Complexo do Alemão e na Zona Oeste só os aliados de Cabral e um ou outro candidato ligado às respectivas comunidades podem manter placas de propaganda. As placas dos outros são arrancadas pelo “vento dos traficantes e dos milicianos”. 

Essa é a pacificação de Cabral. Na verdade deveria se chamar armistício com as facções ADA (Amigos dos Amigos), Comando Vermelho e as milícias da Zona Oeste. 

A situação é gravíssima e nenhuma providência é tomada. As autoridades estão de braços cruzados ou talvez, melhor dizendo, de mãos amarradas.
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