Cabral, Sarney, Renan, Barbalho: falam grosso quando é pra defender seus interesses pessoais |
Ainda falta um pouco mais de um mês para as eleições. Mas a liderança folgada da candidata Dilma Rousseff aguçou o apetite de Cabral, Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho e companhia. O PMDB diz que quer ter uma participação mais efetiva no projeto de um eventual governo Dilma. Leia-se: quer mais cargos no primeiro escalão.
Quando o deputado Michel Temer foi escolhido o vice de Dilma, o PMDB divulgou até um documento com propostas para o Brasil. As principais lideranças bateram na tecla, que o PMDB não estava apoiando Dilma em troca de nada, mas sim, apoiando uma proposta programática.
Quem ler os principais jornais do Rio e de São Paulo deste domingo, vai constatar que o PMDB está com “fome de cargos”. Vejam as pretensões da turma de Sarney. Querem simplesmente os ministérios da Agricultura, Comunicações, Integração Nacional, Minas e Energia, Previdência, Transportes e Saúde. São 7 ministérios de peso e com um senhor orçamento. Além disso, querem algumas estatais mais, é claro, algumas diretorias importantes na PETROBRAS.
Isso é o que pode se chamar, realmente de apoio programático. É esse PMDB que tirou R$ 10 bilhões dos royalties de petróleo do Rio de Janeiro. É o PMDB de Ibsen Pinheiro e Pedro Simon, que comandaram o “golpe” contra o povo do Rio de Janeiro, na Câmara e no Senado, com a conivência de Cabral, que “chorou lágrimas de crocodilo”, mas por baixo dos panos, aceitou tudo numa boa, como parte de um acordo de interesses pessoais com Sarney.
Olha, na campanha Dilma diz que vai continuar o que Lula começou e fazer mais. Serra diz que o Brasil pode mais. O PMDB vai na onda do quero mais: “queremos mais ministérios, estatais, cargos, etc.”.
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