A população de Campos está perplexa com as sucessivas decisões do TRE-RJ. Primeiro tirou da prefeitura uma pessoa que não cometeu nenhuma irregularidade. Rosinha foi afastada por causa de uma entrevista de rádio concedida ao meu programa, em 2008, em junho, antes do período eleitoral, que segundo o tribunal teria favorecido a sua eleição. Não houve nenhuma acusação de improbidade contra ela. Foi uma decisão absolutamente inédita, que estarreceu todos os juristas que conhecem o processo.
Atropelando a própria lei, o TRE-RJ contrariou farta jurisprudência para decidir o que não poderia ter sido decidido.
E agora vejam a surpresa. Marcaram uma nova eleição para dia 6 de fevereiro, antes mesmo do recurso da prefeita Rosinha ser apreciado pelo TSE. Todos em Campos estão indagando: por que dessa decisão que atropela qualquer lógica?
Não seria correto esperar o julgamento do recurso em Brasília, no TSE, para só então depois marcar uma eventual eleição?
Agora vamos pensar juntos. Imaginemos que essa nova eleição ocorra. Vai haver gastos, horário gratuito de televisão e todo um envolvimento de pessoas para apuração e fiscalização, além dos custos com as urnas eletrônicas. Como ficará o prefeito eventualmente eleito, se, por exemplo, 15 dias depois, Rosinha ganhar o recurso especial que está no TSE?
Todo o dinheiro terá sido desperdiçado numa eleição inútil.
Por tudo isso o PR entrará em Brasília com todas as medidas judiciais que impeçam a realização de qualquer eleição para a prefeitura de Campos, antes de ser julgado o recurso no TSE.
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