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Massacre de Realengo: Preso mais um suspeito de ter vendido a arma

RIO - Policiais da Delegacia de Homicídios (DH/Capital) prenderam o acusado de vender o revólver calibre 38, com numeração raspada, usado por Wellington Menezes de Oliveira na chacina que terminou com 12 crianças mortas e 12 feridos numa escola em Realengo , na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, o segurança Manuel Freitas Louvise, de 57 anos, teria sido colega de trabalho de Wellington numa empresa de embutido, em Jacarepaguá. Manuel foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva, pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo, expedido pela Justiça.

Na delegacia, contou à polícia que vendeu a arma, alguns speed loaders e 60 balas por R$ 1.200, em setembro do ano passado. Segundo ele, Wellington disse que precisava de uma arma para sua defesa porque tinha se mudado para uma área violenta em Sepetiba. O segurança, que foi autuado por comércio ilegal de armas, disse que lamenta o que aconteceu.

O chaveiro Charleston de Souza de Lucena, de 38 anos, e o vigia Izaías de Souza, de 48 anos, que teriam intermediado a venda do revólver calibre 32, já haviam sido presos e indiciados por comércio ilegal de arma de fogo, no sábado. Segundo a polícia, eles disseram em depoimento que a arma foi vendida por R$ 260 e cada um teria ficado com R$ 30. A polícia procura agora um homem conhecido como Robson que teria ficado com os R$ 200.

De acordo com o sargento Paulo Augusto, responsável pela equipe que prendeu os dois homens, o chaveiro contou que conheceu Wellington após realizar um serviço na casa do rapaz. Segundo a declaração do chaveiro, o homem que promoveu o ataque à escola em Realengo alegou que queria uma arma para sua proteção.

Fonte: O Globo
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