De forma independente o jornalista Saulo Pessanha, da Folha da Manha, faz uma análise sobre o apoio de Picciani, ex-presidente da Alerj ao grupo da oposição.
A Frente Democrática (FD), movimento de oposição em Campos ao governo Rosinha Garotinho, começa a definir pontos práticos com vistas ao enfrentamento à reeleição da prefeita, em 2012. O principal é o limite de três candidatos, decisão tirada no Rio de Janeiro por imposição do presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, o que surpreende. Por que, afinal, a ingerência de Picciani? Qual é o seu poder de fogo?
É certo que, sob o aspecto eleitoral, o limite é correto. Picciani deixou claro, segundo informou o blog “Opiniões”, (aqui) do jornalista Aluysio Abreu Barbosa, que qualquer coisa além de três candidaturas “pulverizaria as ações da oposição”. Mas tal conclusão, obvia, seria para ser tirada pela FD e não imposta por Picciani.
Jorge Picciani estaria falando como dirigente do PMDB ou na condição de patrono da Frente Democrática? O fato é que o ex-presidente da Alerj não deve impor limites a um grupo de partidos de um município com as tradições políticas de Campos. A Frente Democrática se apequenou no episódio.
De qualquer forma, a FD tem, hoje, quatro pré-candidaturas: Arnaldo Vianna, no PDT; Odisséia Carvalho ou Hélio Anomal, no PT; Odete Rocha, no PCdoB, e Roberto Henriques, no PSD ou PSB, hipótese levantada pelo “Informe do Dia”, do jornal carioca. O PMDB de Picciani não teria candidato próprio.
Prevalecendo a tese de Jorge Picciani, uma pré-candidatura será alijada. Das quatro, a mais viável nas urnas é a de Arnaldo Vianna. O PT foi quem lançou a FD e, portanto, deve ter candidato, seja Odisséia ou Anomal. O PCdoB, com FD ou não, vai com Odete Rocha. Deve sobrar para Roberto Henriques, hoje no PR, mas sem legenda para disputar a eleição.
Fonte: Saulo Pessanha
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