BRASÍLIA- Devem chegar ao mercado brasileiro a partir de setembro os primeiros tablets fabricados no país, mais baratos e com 20% de componentes nacionais, prevê o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
O governo federal incluiu em maio os tablets na chamada Lei do Bem. Com isso, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre os dispositivos cai de 15% para 3%. Além disso, a alíquota do PIS/Cofins foi zerada. Mercadante calcula que os tablets poderão custar até 40% menos se esses descontos dados pelo governo e por alguns estados.
- No Natal, vai ter muito tablet barato e em todas as opções para o consumidor. Acho que nós vamos ter um belo momento na indústria da computação no país - disse o ministro.
Nove empresas já se inscreveram para produzir tablets no Brasil com incentivo fiscal (Samsung, Positivo, Motorola, Envision, AIOX, Semp Toshiba, LG, MXT e Sanmina-SCI) e outras seis estão com pedido em análise técnica (Itautec, Foxconn, Teikon Tecnologia, Compalead, Ilha Service e Leadership).
Segundo o ministro, o Brasil é o sétimo mercado para computadores e pode ser ainda mais atraente com a inclusão digital na educação.
- Queremos levar (o tablet) para a escola pública e fazer como outros países já estão fazendo. Taiwan já acabou com o livro didático, só tem livro na biblioteca. O aluno lê toda a bibliografia por meio do tablet que também é um caderno eletrônico. A Coreia, em dois anos, não terá livro didático. É o próximo passo do nosso projeto - disse Mercadante que esta semana esteve no Uruguai onde todos os alunos da rede pública têm um micro-computador portátil e todas as escolas têm acesso à internet.
Fonte: O Globo
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